26 de setembro de 2010

O fenómeno "Hiper-mulher"/ O tufo matador

Hoje fui ao Modelo fazer as compritas do costume mas levei comigo a minha querida amiga Esmeralda.
Bom, entre as inúmeras necessidades que nascem quando uma mulher chega ao hipermercado onde, inicialmente, apenas ía comprar iogurtes, manteiga, fiambre e uma frutita....adicionando as figuras que se passeiam no hipermercado só pode resultar em muita risota.

Estávamos nós na área dos legumes, a lamentar a vida porque um molho com 6 espargos brancos, atenção SEIS espargos custa  5 euros e ainda por cima algo de que gostamos muito; para não bastar o preço da fruta e dos legumes em geral que está o descalabro...qual não é o nosso espanto ( meu em particular) quando se aproxima um espécime ( não posso chamar-lhe homem pois seria denegrir a imagem da espécie homem, fantástica por sinal ) de camisa aberta, com o tufo ( um pouco mais preponderante do que pêlo ) todinho de fora a dizer a seguinte frase absolutamente profunda: " foda-se, és sempre a mesma merda". Dirigida à sua mulher. Eu arriscaria a chamar-lhe um tapete, que ele simplesmente pisa. Ele, o dono daquele tufo inesquecível. Tufo preto, despenteado e farto.

Comecei a contar alto a té 10. A Esmeralda só se ria.

Como se não bastasse, tivemos o desprazer de nos cruzar com ele ao longo da nossa incursão pelo hiper. É claro que consegui contar até 203.

A camisa aberta e o tufo farto são características do macho latino camionista que ainda povoa a sociedade portuguesa.. Mas juntando isto a uma ordinarice e vulgaridades confrangedoras, a mistura é não só explosiva como corrosiva.

Com tufo ou sem tufo, homens assim deviam ser enviados para Azerbeijão de baixo, com uma fitinha colada na boca. Se faz favor.

T.

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