17 de junho de 2011

Profissional...

Caros leitores

Desculpem a minha ausência de escrita nestes últimos tempos mas a verdade é que tenho andado virada para outras coisas, nunca deixando contudo de pensar em várias coisas para escrever...

Chegada aos 34 anos, com uma profissão até interessante vejo-me numa encruzilhada: o que fazer com a minha carreira futura?

Licenciei-me em línguas enquanto trabalhava numa operadora de telecomunicações móveis... dei aulas, trabalhei numa companhia aérea e há 7 anos trabalho como coordenadora pedagógica na Direcção de Recursos Humanos, área de Formação. Sou apaixonada pelo que faço mas estou rodeada de obstáculos. Trabalho com gente mal formada, embora a minha equipa directa seja razoavelmente positiva, apesar dos pesares....

Preciso de me desenvolver pois aspiro a algo mais competitivo e saboroso, ao final do dia.
Sinto que tenho competências de liderança, já mas reconheceram e também já me pus à prova.
No entanto, ser chefe, apenas por ser não me satisfaz.
Porque nunca quis ou foi minha ambição crescer depressa...queimar etapas.
Eu acredito que só serei uma boa líder se passar por todas as etapas. Quero ser diferente.

Os formadores com quem trabalho por vezes chama-me chefe. Sorrio. Não o sou.
Não assumo esse papel da forma como eles entendem...

E depois esta conjectura actual que levou as empresas todas a retraírem e a puxarem do cinto como nunca...
Faz-se muito com pouco. Será que é assim que tenho a minha especialização? Será que são estas as tais etapas necessárias ao tal desenvolvimento de que vos falo?

Não sei...

Sei que tenho a coragem de assumir de forma totalmente imodesta que sou muito capaz e a minha inteligência está subaproveitada e por vezes parece-me que incomoda...

Acho que é neste seio de invejas e cobiças que as empresas "metastisam os tumores" das más práticas.
Senão vejamos: todos querem ser grandes, ganhar bem e ter tudo: carreira, família, dinheiro, sucesso. Custe o que custar....


Eu acredito que tudo isto é possível, mas em doses. É preciso dosear.

Oxalá um qualquer headhunter se lembre de mim e me leve para um lugar melhor. Não que não goste da indústria em que trabalho mas não gosto dos maus vícios que me rodeiam. E o triste é que sinto que à minha volta estão todos assim...era apenas uma questão de oportunidade...

T.

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