Existem inúmeras formas de solidão.
Há a solidão dos sentidos.
Há a solidão social.
Há a solidão do isolamento.
E, entre muitas outras, há a solidão da nossa existência.
Aquela solidão que nos mina, que nos impede de avançar ou recuar, numa determinada circunstância.
Porque nos sentimos por vezes desfasados.
Porque nem sempre estamos em sintonia com os outros.
Solidão, melancolia no sentir, no pensar.
Hoje fiz uma boa acção para distrair a solidão de alguém que conheço. As minhas palavras foram fortes, incisivas, marcantes.
Senti-me bem a fazer aquilo.
E a verdade é que no fundo também eu gostaria que um dia alguém, com um instinto letal mas sábio, soubesse como chegar a mim, à minha própria solidão, porque também a tenho de vez em quando.
O facto de se viver intensamente traz por vezes alguns vazios.
Alegria, energia versus dor pela existência humana versus Esperança, fé versus dúvida, incerteza.
Mas uma coisa é certa: a solidão é criada por pessoas e suprida com pessoas.
Disso não tenho a menor dúvida.
T.
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