Esta foi a Acrópole que vimos. O marco de uma cidade cheia de vida e de caos.
Muito poluída, ruidosa, sobrepopulada.... À sombra de um passado de soberba e omnipotência.
Com uma força influente nas civilizações que lhe seriam vindouras.
Um lugar edílico que se apagou, transformando-se apenas numa presença física e revisitada.
Nada nos Gregos me fez recordar esse tempo. O tempo dos poetas, dos filósofos, do berço de uma cultura.
Não senti essa força. Senti um povo simpático com problemas sociais visíveis pelo número de crianças pedintes, com uma capital depressiva, com um trânsito caótico, com uma arquitectura pesada. As casas sufocam-se em ruas demasiado estreitas. Só senti oxigénio na Praça onde se pode assistir ao render da guarda. Uma praça parecida com a Praça da Catalunha em Barcelona.
Uma cidade que é essencialmente assombrada por uma história desaparecida.
Que herança foi a dos gregos?
Que herdou o mundo, com esta civilização tão histórica?
Não sei.
T.
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