Um pedacinho de subjectividade, depois de tanta informação eleitoral, em jeito de travadinha :)
Fugi.
Fugi para uma ilha deserta, com areia branca.
Não estava ninguém.
Só eu.
Olhei tudo à minha volta e pude sentir a tua presença, estavas comigo.
Andas dentro de mim.
Não por vivermos um com o outro mas por testemunharmos a fundo a vida um do outro.
Vida que se tornou a NOSSA vida.
Esta ilha para onde fugi e fujo de vez em quando permite-me descansar do "fingimento" diário do mundo externo ao nosso.
Sufoca-me tanto.
Mas já aprendi a digerir, de alguma forma, esta espécie de claustrofobia.
Mas a ilha salva-me quando fecho os olhos, em casa, sentada no sofá.
Um trago de água. Sapatos fora. Flutuo.
Sinto-lhe o cheiro.
E depois chegas e sorrio.
T.
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