Será que sabemos realmente porque é que votamos em determinado Partido?
Aqui vai alguma informação que pode ajudar. Talvez ao sentirmos afinidade com determinado lado possamos percepcionar a nossa tendência e depois perceber se o representante do partido dessa nossa tendência é alguém de jeito e acho que é aí que reside o grande problema dos portugueses: qual deles é alguém de jeito!?
(fonte: Wikipédia)
Direita é o termo geralmente utilizado para designar indivíduos e grupos relacionados com partidos políticos ou ideais considerados conservadores (em relação aos costumes) ou liberais (em relação à Economia), por oposição à esquerda política.Deve a sua designação ao facto de, nos Estados Gerais franceses reunidos em 1789 (ver Revolução Francesa), os monárquicos, que apoiavam o Antigo Regime, tomarem o lugar à direita do rei. Com o tempo, o sentido de direita e esquerda foi-se relativizando para se tornar mais adequado às ideologias comparadas e ao ponto de vista de quem usa tais termos. Por exemplo, os girondinos, por serem também revolucionários, estavam à esquerda do regime social e econômico estabelecido por ocasião da revolução, mas, com o derrube do regime, passaram a ser "a direita", por oposição aos jacobinos, revolucionários mais radicais.
O termo refere-se geralmente ao conservadorismo e ao liberalismo na sua faceta econômica de livre mercado (que abrange desde o liberalismo clássico ao libertarianismo). Muitos libertarianos e liberais, porém, recusam o enquadramento (ver espectro político). A partir do século XX, o termo extrema-direita passou também a ser utilizado para o fascismo, bem como para grupos ultranacionalistas.
A Direita e os costumes
Os direitistas podem ser divididos em cinco tipos básicos: libertarianos, liberais-clássicos, democratas-cristãos, conservadores e nacionalistas.
Os dois primeiros são liberais em relação à Economia e nos costumes, defendendo algumas bandeiras comuns às da maioria dos integrantes da esquerda, como a legalização da união homossexual, das drogas e da prostituição, entre outras. Os democratas-cristãos e os conservadores costumam ser liberais em relação à Economia mas conservadores nos costumes. Os nacionalistas tendem a ser conservadores em ambos os pontos.
[editar] Temas da Direita
No século XX, excetuando os Estados Unidos, onde o capitalismo foi geralmente apoiado pela maioria dos políticos e intelectuais, a mais visível distinção entre esquerda e direita aconteceu a nível da política econômica. A direita defendia o capitalismo, enquanto a esquerda defendia o socialismo e o comunismo (ou pelo menos a Social-democracia). A partir do colapso do bloco soviético, alguns políticos de esquerda passaram a aceitar o capitalismo até certo grau, mas de uma forma na qual o Estado outorga uma significativa distribuição da renda, o que é ainda rejeitado por políticos de esquerda.
O pensamento dominante da direita moderna é a preocupação com os valores tradicionais, a defesa da lei e da ordem, a preservação dos direitos individuais e a restrição do poder do Estado. Esta última prioridade está associada ao liberalismo, mas uma parte da direita rejeita as afirmações mais radicais dessa ideologia. Além disso, uma pequena parcela dos liberais não se considera de direita.
Uma outra tendência da direita, geralmente associada à direita originária dos tempos monárquicos, apoia a manutenção do poder e da riqueza nas mãos que tradicionalmente os detiveram, num sistema com estabilidade social, ambição e solidariedade nacional.
Ambas estas tendências do pensamento de direita assumem várias formas, de modo que um indivíduo que apoia alguns dos objetivos de uma delas não apoia necessariamente todos os outros. Na política prática, há inúmeras variações na maneira como a direita se organiza para conseguir os seus objetivos básicos, e por vezes há tantas querelas no seio da direita como entre ela e a esquerda.
Ronald Reagan foi uma importante figura da direita moderna
Os valores e interesses políticos da direita variam com os países e com as épocas. Por outro lado, alguns políticos e pensadores de direita têm prioridades idiossincráticas. Nem sempre é possível ou sequer útil descobrir qual de dois conjuntos de crenças ou políticas está mais à direita.
Os opositores dos direitistas chamam-lhes geralmente, em sentido pejorativo, "reacionários", termo cuja origem remonta aos que reagiram contra a Revolução Francesa.
[editar] A direita e as guerras
[editar] Razões para apoio
Nos Estados Unidos, a maior parte da direita política apoia o uso de medidas militares contra organizações terroristas – termo que não se refere apenas a grupos paramilitares, como a Al-Qaeda, mas também a grupos como o Hamas e a Estados que, em sua opinião, apoiam o terrorismo, incluindo algumas ditaduras do mundo árabe. Contudo, a extrema-direita e os paleoconservadores opõem-se geralmente a todas ou a algumas destas campanhas, e há indivíduos considerados de esquerda que aprovam uma linha de ação mais preventiva contra o terrorismo e a ditadura, ao mesmo tempo que questionam se uma guerra, como a do Iraque, é válida.
O argumento neoconservador é que a linha dura é a única forma de negociar com terroristas e ditadores. No entanto, a direita norte-americana apoiou durante a Guerra Fria diversos grupos e ditadores de orientação direitista, como a Unita, em Angola, e o regime de Augusto Pinochet, no Chile.
Pesquisa Datafolha divulgada em 13 de agosto de 2006 revela que 47% do eleitorado brasileiro se define como sendo de direita, 23% de centro e 30% de esquerda[
Em Portugal
Centro Democrático Social (CDS-PP)
Partido Nacional Renovador (PNR)
Partido da Nova Democracia (PND)
Partido Popular Monárquico (PPM)
Partido da Terra (MPT)
Esquerda, no espectro político, opõe-se à direita. O termo surgiu na França devido ao fato de que, nos Estados Gerais franceses reunidos em 1789, o Terceiro Estado (que clamava por reformas liberais, quando não mesmo revolucionárias), tomar os lugares à esquerda do rei, em virtude de os da sua direita já se acharem ocupados pelos representantes do clero e da nobreza.
No século XIX, no espectro político, os termos "esquerda" e "direita" são entendidos como campos ideológicos opostos, que grosso modo expressam a oposição entre os defensores do primado da ordem versus defensores da promoção da justiça social ou, em termos igualmente simplificados, entre conservadores e progressistas.
Na definição de Norberto Bobbio, ser de esquerda é lutar pela igualdade. Neste ponto, opõe-se à "direita", comumente defensora da idéia de que, em qualquer sociedade, há a tendência natural a surgirem elites políticas, econômicas e sociais.
O pensamento de esquerda admite a possibilidade da quebra da lei estabelecida quando esta se opõe aos interesses sociais, pois a justiça social se sobrepõe à ordem. No pensamento de direita, o conceito de justiça social não se coloca, já que a desigualdade é inerente a uma ordem natural, que se transpõe para as relações econômicas e sociais , sendo finalmente consagrada pela jurídica.
A palavra "esquerda" tem sido usada por várias correntes de pensamento, algumas sem muito em comum entre si, desde o Liberalismo social (diferente do Liberalismo econômico, hoje em dia considerado de direita) ao Anarquismo, passando pela Social-democracia e pelo Marxismo-Leninismo.
O termo extrema-esquerda passou a ser usado para definir partidos e pessoas situadas politicamente à esquerda dos partidos comunistas tradicionais, como o trotskismo e o comunismo de conselhos.
O conceito de "esquerda" não deve ser confundido com o de "esquerdismo", termo usado por Lênin no ensaio Esquerdismo, doença infantil do comunismo (1920) para designar as correntes ligadas à Terceira Internacional - que defendiam a revolução pela ação direta do proletariado, sem a mediação de partidos políticos e sindicatos ou que recusavam a via parlamentar, as alianças do partido comunista com outros partidos progressistas visando a participação em "eleições burguesas". Quase nenhum dos partidos de esquerda actualmente existentes é "esquerdista" nesse sentido.
esquerda e os costumes
Integrantes da esquerda costumam ser liberais nos costumes, alinhando-se a alguns grupos de direita, como os libertários, por exemplo. Tanto liberais de esquerda como de direita defendem a regulamentação da união civil homossexual, a descriminalização do aborto, a legalização das drogas e da prostituição, etc.
Há, porém, aqueles que, embora defendam propostas de esquerda em relação à economia (intervenção estatal direta no combate à pobreza) e à política, são conservadores nos costumes. No Brasil, a esquerda ligada à igreja católica ou às igrejas evangélicas tende a assumir posições conservadoras com relação aos costumes. temos a a ex-governadora Benedita da Silva e outros ligados a movimentos religiosos.
Em Portugal:
BE
PCP
PCTP-MRPP
PEV
PH
POUS
PS
Espero ter ajudado.
T.
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