
A falta de momentos bons pode muitas vezes ser provocada pelo excesso da sua utilização.
Dedico este post a todos aqueles que fazem caminhadas ao ar livre, que produzem fora da sua vida profissional, que conseguem viver mais do que 2 dias sem olhar para ele sequer, que conseguem perceber as verdadeiras necessidades de quem os rodeia.
É tão engraçado, porque antes vivia-se sem ele.
E mais irónico ainda é que eu preciso dele para escrever-vos este post, que dedico essencialmente às mulheres, porque elas vão com toda a certeza perceber o teor da minha mensagem.
O mundo é frágil, as relações são frágeis, os sentimentos são facilmente ameaçados porque atropelados pelas necessidades dos indivíduos de agora. Ama-se assim assim.
Ontem respirava-se oxigénio. Hoje respira-se silício.
Como é que não haveremos de andar aparentemente insatisfeitos se conseguimos chegar a todo o lado através dele?
E depois disto vem o quê?
Hoje tenho raiva dele, porque é maior do que eu e todas as pessoas que sabem o que eu estou a dizer.
Faz falta? Sim, sem dúvida.
Mas em doses bem moderadas, em caso de sobredosagem pode causar efeitos colaterais, como por exemplo, deixar-mos de ver beleza onde ela já existiu para nós. E pouco a pouco a CPU acabará por ser invadida por um qualquer virús sem antídoto.
Ficaremos sem RAM nem ROM, a BIOS deixa de funcionar dando lugar àquele buraco negro de vos falei.
Acidez?
Talvez desilusão.
T.
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