22 de novembro de 2008

Não sei, mesmo.

Dizem que há momentos na vida em que nos questioremos imenso.
Vejo-me forçada a estar num deles.
Será que a morte é o fim?
Será que todos estes nos, vivências, ilações, alegrias e sofrimentos, amores e desencantos, sabedorias partilhadas, conhecimento, etc... são apenas para acabar debaixo da terra.

E essa estória de que viemos da terra e terra voltamos tem de acabar... Pois eu vim dos tintins do meu pai, vulgo espermatozoide e do óvulo da minha mãe, pode ser?

A verdade é que para lá desse momento frio que estou a testemunhar lentamente e que me provoca imensa dor e tristeza, sendo que nestes moldes é uma novidade, dura e implacavel, talvez me servisse de consolo saber com toda a certeza que este caminho preparou outro, onde não existe matéria mas onde vão parar as pessoas que desaparecem.

Enfim, tenho a cabeça em água de tanto pensar mas acho que acredito. Não posso deixar de acreditar.

Peço que não doa, que não a faça sofrer, que seja no quentinho, que seja de mão dada com alguém, que seja suave, que não custe.

T.

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