29 de agosto de 2006

Ainda bem

Ainda bem que aconteceu assim.
Ainda bem que a coragem me invade quando é preciso.
Ainda bem às pessoas da minha vida.
Ainda bem agora, aqui, assim.

Ainda bem esta música.
Ainda bem este lugar.
Ainda bem o mundo.
Ainda bem tu.
Ainda bem eu.
Ainda bem tu e eu.

Ainda bem o passado.
Ainda bem o PRESENTE.
Ainda bem existir.


Ainda bem....


T.

21 de agosto de 2006

O poema que define o momento que se vive....

Este poema aplica-se lindamente ao meu estado de espírito e é sem dúvida um hino à Liberdade.
Bem hajas, José régio.


Cântico Negro

"VEM por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha Mãe.

(...)

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!

A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!

in Poemas de Deus e do Diabo
José Régio


T.

18 de agosto de 2006



Uns sofrem, de verdade...

T.

BFDS

Resumidamente: Bom fim-de-semana.
Já pensei em abater este Blog... não escrevo, não digo nada de jeito...
Mas seria desistir de algo que gosto, escrever.


O cansaço neste momento invade esta minha " caximónia", por isso, mil desculpas.

Não consigo mais, de momento.

Fiquem com a imagem, que vale por mil palavras....

T.

14 de agosto de 2006

Agora

Silêncio imberbe
este.

Paz, muita.

Vislumbro serenidade,
com cor.

Não temo, não cedo
tão cedo...

Há alegria à minha volta.

Sento-me a fumar um cigarro,
imaginário....

E fico assim.

Recebo imenso, não me posso queixar.

Agradeço ao mundo o que este me dá.

E sinto que sou eu que passo pela vida.

E vivo cada momento, saboreando.

Encontro-me novamente.

E o agora é que conta.

E eu vivo agora.


T.