Gostava de tomar uma purga.
Uma daquelas bem fortes que apagasse tudo, sem deixar rasto.
Que me esvaziasse por completo.
Uma purga, diria, divinal. Seria.
E depois ao sentir a leveza do vazio saudável, projectava-me no espaço.
Flutuava que nem uma pena suspensa no ar.
E ía ser bom. Ía ser tão bom.
Dizem que essa purga vem com uma tal capacidade que se adquire ao longo da vida, que nos permite digerir, triar, transformar.... Será?
Expliquem-me como se eu tivesse 3 anos, vá lá....
Expliquem.....
Vá lá..... expliquem lá....
T.
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