22 de maio de 2006

Pureza de coração

Alguém me sabe dizer onde andam as pessoas puras de coração?
Qual é a morada onde as posso encontrar? O Céu?

É que mais uma vez olho à minha volta e zero.
Relações de mal a pior.
Egoísmo: Rei.
Individualismo: o patrocinador dos momentos difíceis...
Amor: O que é? Compra-se aonde? É doce? Engorda?
Amizade: como?
Confiança: claro que sim, de olhos fechados...

É claro que o mundo não é preto e branco.
De todo.
Existem ainda corações puros, não por não terem resíduos, desgostos ou defeitos.
Mas porque estes só se notam, não se vivem.
Os defeitos.

T.

( índice de creatividade dos textos que escrevo numa escala de 0 a 5 = 2. De momento 000 )

Mil desculpas. O tempo escasseia...

1 comentário:

Anónimo disse...

Enfim...
Recortar a seiva dum nome.
Agitar o sangue da camisa que veste o poema.
Violar terras de ninguém numa revolta de uma
Lágrima derramada em peito de Maio.
Conquistar relatividades às portas duma sapiência
Duvidosa. O inflaccionar de mãos fechadas no surpreender
De noites baldias.
O registar de caminhos contrários à ilustração
De todas as suspeitas.
O acordar das hordas que impedem a ascensão ao alçapão
Das estrelas.
Tudo foge, tudo é ontem, quando se vive dentro duma promessa
Que não é senão o invólucro duma tempestade em tons de azul.

Mandalla