3 de março de 2006

Vidas

São vidas.
Umas cheias de cor.
Outras de dor.
Outras de vícios.

Vidas.
Com sangue
Que corre nas veias.
Quente ou frio.
Mas corre.

Vidas.
E quanto mais simples melhores.
Acaba tudo da mesma maneira.
Numa caixa de madeira chumbada.
Debaixo da terra, dentro de uma gaveta.
Nas cinzas atiradas ao mar.
Ou num pote, num "mausoléu".

Vidas.
Vivam-nas da melhor forma.
Amem, abracem, gritem.
Mas não vivam mortos ou meio vivos.

Vidas.
Fervilham por aí aos milhões.

Sentem?


T.

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