A Moda dos ' Remakes '

Ontem fui ver o célebre " Toré Kong " - King Kong, o monstro que gosta de loiras...

Pois bem, mais uma vez o Peter Jackson nos enche a tela com mirabulescas criaturas, a acrescenter ao gorilão...
O filme começa de forma suave... retratando a sociedade americana dos anos 30, a degradação dos teatros, etc... ( consequência do Crash de 1929 ) .
Depois encaixa-se a história. Está bem, tolera-se...tinha de ser por algum lado e foi assim que o fizeram lá para os anos trinta, creio eu.
Depois a forma como eles chegam à ilha está engraçada, mas não me surpreendeu!
Tem os "ice breaks" tipicamente americanos. Dá para rir, até porque o actor que faz de cineasta ( não me lembro do nome ) tem a sua piada, no seu jeito meio brejeiro...
Os nativos, o que é aquilo ?????
Grande equipa de caracterização mesmo! Passam aquela mensagem feroz do canibalismo, do sacrifício, do culto do monstro... da oferenda...
Ok ok, gostei, em particular do feitiço ( já conhecido ) que leva à estranha atracção entre Kong e a bela... está bem, vá lá, é um conceito.
A exploração da ilha cumpre a praxe: luta/morte/fuga, muita acção, sequência de imagens muito rápida, som estupendo. Muito ao género do Peter Jackson...
Saltei do banco, a Zica já se torcia toda. Mas sim, provocou sensações.

No geral está bem conseguido, à parte da falha do Kong aparecer do nada num palco, cheio de gente a assistir ao espectáculo criado pelo cineasta... Como é que o transportaram para o navio em alto mar? Num bote? Uma criatura daquele tamanho? Porquê este lapso? Qual a estratégia do realizador? Não será simplesmente um erro crasso?

Hmmm...

Remake tem de ser igual? Já havia a segunda versão do King Kong em que o autor fez questão de transmitir como o bicho foi transportado. Aqui não...porquê? Por estarmos nos anos trinta?

Adiante, preciosismo meu, com certeza....


Gostei. Fiquei com dor de cabeça... mas gostei.

T.