7 de julho de 2005

Sabiam que...

O nosso/dos Americanos 'Super Homem', Christopher Reeve, por causa de uma queda de cavalo mal dada ficou paraplégico enfrentando a prisão de estar numa cadeira de rodas.
Graças à pequena fortuna que possuía conseguiu os meios necessários para, apesar das suas limitações, ter uma vida com qualidade razoável.
Hoje, em frente à TV, de volta do meu pequeno almoço e bebendo cada emoção sentida nas palavras ditas pela esposa do falecido 'Super Man', retirei mais uma grande lição de vida.
Dana Reeve, o seu nome, viu-se privada de uma vida conjugal "normal" , de poder caminhar de mão dada com o seu marido, de poder abraçá-lo sem ter de se curvar, de poder fazer sexo ( não amor ) com ele, etc...
A dor que esta Senhora ( uma grande Mulher ) sentiu ao ver o seu marido sucumbir na paralísia, nunca retirou a força para viver, para o ajudar, para o amar. Isto abanou-me por completo.
Nem Reeve nem Dana desistiram de lutar pelo seu amor.
Um amor que viveu lado a lado com uma enorme dose de sofrimento.

Ele um grande Homem que, com os meios adequados, venceu.
Ela uma grande Mulher que nunca abandonou o seu marido, nem o repudiou.

E num discurso após a morte do Super Homem ela diz uma frase muito interessante dentro do género: " quando casei contigo prometi que iria acompanhar-te na saúde e na doença...até que a morte nos separasse. Vou ter de retirar esta jura, pois eu vou amar-te para sempre e nem mesmo a tua morte me irá separar de ti, meu amor".

Engoli em seco, soltei umas lágrimas.

Quantas vezes olhamos para estes exemplos e sentimos um pouco mais de gratidão e agradecemos aquilo que temos?

Será que o fazemos?
Será que o faço?
Será que não desistimos, hoje em dia, tão leviana e facilmente de lutar pelas coisas, pelas pessoas, pelo amor?
Será que nos pomos à prova o suficiente?
Será que damos tempo à 'vida', ou, pelo contrário, desperdiçamos tanta energia fora de nós mesmos quando, se calhar, é cá dentro que estão todas as respostas...?

Não seremos, hoje, geração de 1970/80, mais egoístas e muito mais fracos?
Desistindo facilmente de lutar quando é difícil, realmente doloroso e difícil?
De que raio de felicidade andamos nós à procura?



T.

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo contigo...
Parabéns pelo magnífico texto...
Dizem que a vida são dois dias...Então para quê passá-la em discussões e teimosias?Para quê não lutar pela felicidade?Para quê tantas invejas, tanta maldade, quando no fim todos caminhamos no mesmo sentido??

C. Reve...é um exemplo...Amestrong (refiro o ciclista) é outro que muito lutou e nunca desistiu de procurar a sua felicidade...Então e nós?

Vivam a vida...sem medo,sem maldade...sem inveja...