Ontem ía a caminhar na rua e deparei-me com uma verdadeira relíquia: um Barbeiro.
Mas um Barbeiro daqueles típicos que já quase se extinguiram. Um Senhor já de uma idade avançada de navalha na mão, cortanto meticulosamente os pequenos cabelos do seu cliente. Só vi de relance mas reparei no detalhe das figuras de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Nossa Senhora, ínumeras imagens de Santos que conferiram ao local aquele toque a antigo, que por si só já transpirava os anos 60/70...
Se pensarmos bem hoje em dia já são raros os Barbeiros, os Alfaiates, os Amola-Tesouras...
Ai! Os Amola tesouras! Lembram-se quando aos sábados de manhã acordávamos com o som daquele apito tão característico? Pelo menos para mim era uma delícia...
A passagem por aquele Barbeiro trouxe-me o cheiro a castanhas ( meu Deus estamos em Março e eu a "cheirar" castanhas... deve ser do frio que perdura ) ; o som das crianças a brincar nas ruas, traquinas e alegres....
Um Barbeiro e suaves recordações...
T.
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