O mar estava mais calmo, depois do sopro de um vento mais forte que me impediu de remar.
Cansada pousei os remos e deixei-me navegar ao sabor das vagas. Estas, que outrora me empurravam para terra, mudavam agora de direcção. Novamente o vazio e frio oceano. Aquele fio de horizonte que o pôr-do sol torna mais belo. E eu sem força nos braços para remar...
Sem me aperceber adormeci. O barquinho foi deambulando por aquele mar sem fim...
Quando acordei senti um enorme aperto. Não sabia onde estava, não sabia o norte, o meu sextante estava partido...Nem mesmo o céu me podia guiar...
Novamente sem rumo peguei nos remos e fui remando com as lágrimas nos olhos à procura de uma direcção...Queria encontrar terra, um lugar seguro para atracar o meu barquinho. Para eu poder "colonizar"... Pensava ter conseguido. Havia explorado uma bela ilha... Parecia-me que era a minha ilha. Mas o meu barco soltou-se ao sabor da corrente e agora resta-me esperar que a corrente me ajude novamente a encontrá-la para lá poder atracar e proteger o meu barquinho....
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