Desligar o telemóvel.
Pegar no carro e ir até ao Alentejo, Marvão, com uma boa companhia.
Ouvir o silêncio que aquela vila nos dá.
Sentir o céu, os pássaros, lá ao fundo da planície o campo de golf vazio, as muralhas, o Sol a esconder-se da Lua...
Sentir-te o cheiro, natureza...
Passear no castelo e sentir o peso do tempo.
Um pouco de história.
O Marvão é um lugar fantástico.
A ele dediquei este poema que escrevi quando lá estive:
Do verde veludento avisto
Este oxigénio de história,
Num horizonte imprevisto,
Que vivo tece a memória...
O céu é vasto e infinito.
Sente-se o desconhecido...
Por terras 'del' Espanholito,
Aqui ao lado, é sabido...
O cheiro é de verde terra.
O azul, reflexo de mar.
Um mar que ao longe se encerra...
Vejo a Nau Portuguesa a passar.
Bem longe do mar estamos,
Mas há em nós o brasão
De batalhas que travamos
Na guerra de uma Nação.
Sobre céus de antigamente
Lágrimas de melancolia
Brotaram da força da gente
Que chorou de agonia...
A luta de velhos soldados
Em vitória se tornou.
E em lendas são elevados...
Reza a história que o citou....
Dois de Outubro do ano de 2002
T.
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